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Treze Homens E Um Novo Segredo – Bravo !!!

outubro 29, 2007

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Filmes com elenco estelar geralmente são um pé no saco e fracasso de público. Quando todos aquelas mega-astros são escalados para fazer um filme, inicia-se uma guerra de egos e o roteiro acaba se perdendo quando tem que dar destaque a todos aqueles artistas (Lembre-se de ‘Full Frontal’, ‘Os Queridinhos da América’, ‘Confissões de uma Mente Perigosa’, entre outros).

Nesta série, algo diferente aconteceu: a amizade acabou gerando nos sets de filmagens um clima de descontração, que acaba sendo transmitido para as telonas e deixando o produto divertido e cômico.

Se ‘Onze Homens e um Segredo’ conseguiu fugir a esta excessão e ter um roteiro e uma direção ágil e inteligente, o segundo acabou se perdendo ao tentar destacar todos os artistas, envolvendo a história em uma bola de neve, com milhões de histórias tentando se transformar em apenas um filme. Complicado de entender? Acredite, ‘Doze Homens e Um Segredo’ foi ainda mais!

Mas parece que Soderbergh aprendeu a lição com seus erros no segundo filme: cortou os excessos no elenco (inclusive as musas femininas), cortou a enrolação do roteiro e liberou os atores para desenvolverem seus próprios personagens. E o que aconteceu? Voltamos a assistir o mesmo charme que presenciamos no primeiro filme, e a franquia se encerrou com um produto chave-de-ouro.

O diretor consegue empregar seu estilo em cada cena, e deu mais ênfase nas habilidades de cada um de seus homens. É claro que a cena ainda e roubada pelos menos astros dos anteriores: George Clooney, Brad Pitt e Matt Damon no time do bem, Andy Garcia volta para infernizá-los e Al Pacino se junta ao elenco, digno e dando um show de interpretação.

Desta vez o bandido Danny Ocean (George Clooney) e seus homens se unem pela última vez para ajudar um velho amigo, que foi enganado por Willie Banks (Al Pacino), a se vingar. Eles irão bolar um plano para quebrar o inimigo, fazendo com que cada jogador do cassino de Banks ganhe dinheiro a cada nove minutos. O plano será uma grande sacada no filme.

 Divertido, leve e com um elenco estelar, ‘Treze Homens e mais um Segredo’ é um “pedido de desculpas” pelo fraco filme anterior. E, sinceramente, desculpas aceitas

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The Best Movie Soudtracks part 2

outubro 23, 2007
  • 1. The Karate Kid
  • 2. The Lord Of the Rings
  • 3. Cocoon
  • 4. Cast Away
  • 5. Hook
  • 6. Back to The Future III
  • 7. Forrest Gump
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Cena Banho – Psicose (1960)

outubro 10, 2007
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Pague Para Entrar, Reze Para Sair (The Funhouse) 1981

outubro 7, 2007

Criador de clássicos como O Massacre da Serra Elétrica (The Texas Chain Saw Massacre, 1974) e Poltergeist – O Fenômeno (Poltergeist, 1982), o diretor Tobe Hooper também foi responsável por uma pequena produção realizada em 1981, que não virou referência, não marcou época e nem alcançou sucesso nas bilheterias. Recebendo no Brasil o título de Pague Para Entrar, Reze Para Sair (The Funhouse), o filme pode não ter feito história como os grandes sucessos de Hooper, mas é lembrado até hoje pelo público por contar uma história simples e interessante que é a cara dos anos 80, além de utilizar como cenário um parque de diversões. Desenvolvendo essa idéia, Hooper mostra como diferente e aterrador pode se tornar um local que passa a ser conhecido a partir de quando as luzes são apagadas. Podemos dizer então que Pague Para Entrar seria o meio termo do diretor.

 Um bom filme, mas com falhas e limitações, talvez financeiras, criativas ou simplesmente da época. Visto hoje por alguém pela primeira vez, passaria despercebido, mas que marcou quem o assistiu nos saudosos anos 80. Para esse público, é impossível ir a um parque de diversões e não se lembrar em algum momento do filme e principalmente se sentir um pouco temeroso por caminhar neste mesmo lugar sozinho caso esteja fechado e vazio. Sentir certo receio de andar por esse espaço acontece graças à lembrança do filme. Não que Pague Para Entrar seja inesquecível, mas algo desta produção permanece e fica marcado para o telespectador. Quase como um trauma de infância.